quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

27 adeus.

27, adeus.
quero-me despedir de ti, são escassas as palavras mas quero-me despedir.
2011, vai ser pior, pior que todos os outros anos, no que toca a ti.
Mas não me importo, nada. preciso de um novo 27.
desejo-te as maiores felicidades. tiraste-me do trapézio mas nem me deste tempo para agradecer corres-te a sete pés como se não tivesse visto que eras tu, como se não te conhecesse de cor, como se não soubesse que tens 3 tons de cores diferentes no cabelo, como se não soubesse que o cortas-te recentemente, como se não soubesse que a cova do teu queixo é perfeita, como se não soubesse que os traços dos teus lábios são perfeitos e doces e é uma mistura de hortelã com pimenta, queimas é verdade queimas. mas escusas de fugir porque eu conheço-te à distância, segue apenas em frente não olhes para trás, deixa-te ir pela inércia é o que vou fazer. é o que fazes. ainda me correr nas veias.

Adeus, 2010

Bom dia, 2010
vim aqui numa tentativa desespera de me despedir de ti. para começar, quero começar pelos agradecimentos. agradeço os momentos que me proporcionaste, em especial o 27 de Fevereiro, entre outras, quero-te agradecer pelas pessoas que metes-te no meu caminho para permanecerem do meu lado hoje e sempre, quero-te agradecer por todas as palavras de conforto este ano, pelos ombros amigos, pelas aventuras, pelo melhor verão, por me abrires os olhos, por me mostrares que estava certa quanto a certos assuntos que bem cá no fundo sempre soube, quero-te agradecer, parece que foi ontem que começas-te,  prometi que ia ser diferente mas com o passar do tempo parece que não tinha feito nada de relevante, sentia-me fazia no fim do dia não sabia porque, exigia mais. mas é mentira. a sério, olhem bem para o vosso dia, no fim parece que não foi nada, mas façam uma inspecção, tiveram provavelmente praticamente todo o santo dia rodeados pelos amigos, familiares isso é o maior conforto, é a coisa mais relevante que fazer se pode. agradeço-te pelo mais insignificante momento até aquele de pura alegria, adernalina e sentimento. Obrigado. mas também quero escrever ao meu passado, aquele que consumiu e dilacerou mais um ano, mais um ano... não foi propriamente o que esperava, mas foi o que sucedeu.  
Agarrei-me a ti o mais que pude numa tentativa desesperada de colocar reticências na minha vida em vez de um grande ponto final.
Reli todas as frases dessa história fascinante que insistias em manter inigualável. Decorei os traços das letras que continham o peso dos momentos menos bons, a lucidez de cada sorriso, até mesmo os parágrafos que descreviam longos passeios de mãos dadas. Relembrei todas as velhas memórias que me sussurravas todas as noites ao ouvido. Chorei quando me gritaste, de forma estridente, que nunca conseguiria libertar-me de ti. Desesperei quando insinuaste que não seria capaz de voltar a amar, senti-me desamparada sempre que me obrigaste a elevar as minhas defesas ao máximo, evitando assim, em todos os momentos, uma possível aproximação de quem quer que fosse. Cedi muitas das vezes aos teus caprichos e mantive-me isolada, silenciada, sofrida, chorosa, perdida.
Por ti, quase desisti dos meus sonhos e os meus passos tornaram-se lentos, e os pés, pesados, já pouco levantavam do chão, quase me fizeste acreditar que não conseguia dar os meus próprios passos sem estar presa ao falso equilíbrio que me transmitias através das linhas grossas da apatia.
Por ti, dispensei a companhia das pessoas que durante uma vida inteira me mostraram como sorrir de forma completa e sincera.
Enganaste-me!! Fizeste-me acreditar que caminhar de mãos dadas contigo seria sinónimo de cicatrização de todas as feridas que a ausência dele deixou na minha alma, fizeste-me acreditar que adormecer com as tuas histórias de embalar poderiam livrar-me das insónias, quando no fundo, afastavam apenas e cada vez mais, de mim a serenidade de que eu tanto precisava para diminuir um pouco a intensidade da minha dor.
Agarraste-me pelo braço, apertaste-o e fizeste-me caminhar descalça, por cima de brasas quase intermináveis… as dores eram insuportáveis …eu chorei, implorei, mas ainda assim não me largaste, e apesar das inúmeras tentativas, não permitiste que eu me libertasse das tuas garras transparentes com a pouca força que me restava, já não tenho noção do tempo, ou de quantas vezes o fizeste, mas, recordo-me que nesses momentos, agarrada à pouca lucidez que ainda havia em mim, pedia incessantemente à esperança que voltasse a habitar o meu coração, que me salvasse daquela tortura insuportável e ela, nos escassos momentos em que me deixavas esquecida na imensa escuridão daquele calabouço, apareceu, sob a forma de um abraço apertadinho, de mãos suaves que acariciavam o meu rosto cansado… e ficava ali comigo, com visitas cada vez mais demoradas. Até que houve um dia em que ela não precisou de ir embora, porque tu não regressaste. Porque eu não permiti que tu regressasses.
Provocaste, em mim, uma dor superior á dor da minha perda, sim eu sei, culpa minha. Confiei cegamente em ti. Seduziste-me com esse teu charme fácil, de quem tem a magia de permitir que outros continuem o resto das suas vidas a reviver determinados momentos uma e outra e outra e outra vez. Pois bem, revivi o quanto baste, durante o tempo mais do que suficiente para guardar, apenas as coisas que me fizeram crescer em muitos aspectos.
Ensinaste-me a maior lição da minha vida, mas não vou agradecer-te, porque essa foi adquirida apenas ás minhas custas e só eu sei o quanto doeu sabe-la de cor e salteado, da forma como agora sei.
Quero que saibas que assim que sair por aquela porta, vou respirar fundo, vou fechar os olhos e voltar a encher os pulmões de ar, talvez, quem sabe, para levar a todas as esquinas do meu interior um pouco da paz de espírito que sei que vou sentir.
Saio hoje daqui com uma única certeza: Nunca mais vivo em tua função, nunca mais vivo em função do passado. Nem sequer uma espreitadela inocente, nada! Todas as lições que me deste estão agora guardadas num cantinho da minha alma e é lá que regresso sempre que precisar, porque a ti, ou a esta tua casa traiçoeira NUNCA MAIS! Mesmo!
P.S.: Deixo todas as minhas velhas memórias aqui, não quero mais o peso dessas bagagens de areia a atrasar os meus passos. Saio apenas com a leveza, o sorriso e a serenidade de quem sente novamente o seu coração bater em corpo alheio,  são tantos os sonhos que me esperam, tenho pressa de viver e vou correr sem olhar para trás!É uma nova página deste livro sem fim, um novo capítulo.
Adeus.
2011 te espero.
Ana Tiago
 

domingo, 26 de dezembro de 2010

não pára.

Mais uma coincidência para juntar a colecção.
É só mais uma, deixa lá.
Abri as prendas de Natal, deliciei-me com elas.
A que mais gostei foi sem dúvida a minha segunda Pandora.
Outra, mas esta é diferente. Tem um significado diferente.
A meu ver.
A primeira peça era um Sol, que eu pensei que era um Girassol xD
Perguntei a minha mãe o que era, foi ela que escolheu, e era um Sol.
Para me iluminar, para me dar boas vibrações, para me fazer sorrir.
De regressa a casa, ia escrevinhando no vidro embaciado. Coisas diferentes.
Escrevi o teu nome ao contrário, como sempre faço. Não o teu verdadeiro nome, obvio.
A tua alcunha. Mas decidi optar por outra via. O teu nome ao contrário.
O teu nome ao contrário, consegues adivinhar quais as três primeiras letras? A sério pensa, só um bocadinho. Já sei que odeias profundamente charadas escusas de repetir.
As três primeiras letras, do teu verdadeiro nome ao contrário são:
S - O - L.
Juntas constituem a palavra: SOL!
RAC.
mais uma vez 27, permanece.

sábado, 11 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

mais uma vez, 27

Então, como é que estás? O que te têm acontecido ultimamente? Tens novidades? A sério? Oh! Isso não vale. Pronto, está bem, tu é que sabes. Sim... já percebi. Então? Oh, fogo não isso não. Sabes? Hoje deparei-me com isto: "O amor nunca faz reclamações; dá sempre. O amor tolera; jamais se irrita e nunca exerce vingança", Gandhi. Consegues ler as entrelinhas? De uma forma simples, por muito que queiras criticar isto, por muito que queiras dizer e pensar para ti que não é real, por muito que queiras acabar com isto, por muito que reclames, ele vai-te sempre perseguir, porque é algo que faz parte de ti. É algo que não era possível sem ti, isto vai-te consumir, um dia... garanto. Ainda vais pensar na imensidão disto. Não? Estás mesmo seguro disso? Tens a certeza? Imagina, imagina, que estás de rastos, consumido por dentro e a pensar "Quem sou eu? Semicas, ninguém." e deixas que isso te consuma... e te destrua por dentro a todos os níveis e aí quando tiveres a moral pela sola dos sapatos, vais-te lembrar disto que sempre te deu alento. Vais encontrar esta página e vais ver que afinal sempre foste alguém para alguém, são simples palavras mas te vão acompanhar a vida toda. Por mais punhais que espetes nunca me vinguei, nem vou vinguar... porque és o alguém deste alguém. Não te guardo rancor, não te minto, não te quero dar motivos para me odiares... porque? Pelo simples motivo de ainda me correres nas veias. 27 é para sempre 27...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O viajante

O viajante. Vi-o n a paragem do metro. Com o seu sobretudo até aos pés, o rosto taciturno. Um mapa na mão. Sapatos gastos de tanto andar, quase rotos. Trazia com ele uma mala, velha, gasta, cheirava a pregaminho e a tinta, tinha selos colados no exterior. Com ele trazia também uma téz pálida, um sobrolho carregado, não dormia à dias. Com ele vinha também um chapéu, castanho, de flanela. Era um viajante. Andava de cidade em cidade, talvez. Farto da sua monotonia. Mas quem corre por gosto não cansa. A vontade de conhecer o Mundo, a vontade de investir em novas emboscadas. A vontade de descobrir sabe-se lá o quê... a vontade talvez de se descobrir a si mesmo. Pergunto-me, qual será a sua próxima paragem? Terá saudades da comida da mãe? Ou será apenas um sem abrigo, procurando o sítio certo para chamar casa? Divagar...

27.

Mufinas.

Mufinas? Esta é a unica forma de chegar até vocês. Já estou farta que o meu nome ande nas bocas do Mundo, lá por serem pêgas de luxo não me sensurem. Falam mal ou bem, desde que falem. Enfim, caguei. Em vez de consciências limpas, têm merda lá dentro. Sou arrogante? É o que vocês me fazem ser. Sou pequena? Mas eu olhovos de cima com o meu metro e cinquenta. Tenho a puta da mania? Nepia, tenho a puta da moral. Não me chamem convencida. Visto-me mal? Opah, sou eu ou tu que me visto assim? Sou eu então porque se preocupam tanto? Soo isto, aquilo e acolá. Cagam tanto, falam tanto, mas dão importância. Para quê? A minha fama não faz de vocês pessoas melhores. Mentalizem só. Mufinas, enfim FICARAM. é isto e vocês de 4.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Desculpa lá ok?

Desculpa ainda te chamar de amor. A sério, desculpa lá. Não te importas? Oh, tu nunca te importaste com nada. Tu sempre... como vou eu explicar? Tu sempre esperas-te que passassem o trilho armadilhado por ti para te limitares a seguir os passos. Sempre tives-te alguém que fizesse tudo por ti. Que arriscasse tudo por ti. E nunca te importas-te com esse alguém. Mas sabes? Não pode haver dois reis, e o trono está ocupado. Limita-te a largar a coroa e partir.

Arrumada!?

Ultimamente ando muito arrumada, até de mais, ou então sinto-me "arrumada". Não percebo essa minha obsecção, mas digamos que, quando vemos as noticiais no Mundo, reparamos que tudo está um caos, olhamos para dentro de nós e é igual. Tudo está um caos. Um turbilhão de sentimentos, pensamentos, preocupações. Como organizá-los? Pois, não dá. Talvez seja por isso que agora deixo tudo impecável. Nem que seja para sentir que algo se completa e faz sentido. É um texto enfadonho eu sei., mas não sabia o que escrever.

domingo, 21 de novembro de 2010

remember me

hoje fui ver o Harry Potter, morria se não fosse! Adorei, simplesmente é fantástico! Quando saí do cinema ia empolgadissima a explicar promenor a promenor ao meu pai, na esperança de que ele percebesse alguma coisa, foi aí que embati contra ti na Quebramar. Consegui estar 140 minutos sem pensar em ti, o que foi uma média bastante razoável esta semana. Mas surpreendentemente, vindo do nada, apareces-te. Coincidência diria eu. Continuei o meu caminho, olhei 3 vezes para trás confesso, até deixar de te ver... Perco-me quando te vejo. Acabei agora mesmo de ver o 'Remember me', e concordo 'Tudo o que faças na vida não é insignificante, desde que o faças' estou a ter sérios problemas em abordar este assunto, é um turbilhão de pensamentos e sentimentos, uma fusão diria eu. O filme foi assim qualquer coisa! Escusado será dizer que me lembrei de ti minuto a minuto... Se tu te fosses, não sei se teria coragem de ir contigo, é claro que sem ti nada ia ter sentido, é claro que sem ti nada (...) não sei, quando penso nisto sinto-me vazia desprovida de alma e sentimentos. Mais tarde quando fosse suficientemente corajosa iria contigo prometi-te nunca te abandonar, mas acredita que enqaunto não fosse iria relembrar-te sempre, tal como hoje até ao fim... opah juro esquece! Só me apetece ligar-te e dizer que te amo.. ouvir a tua voz e... provavelmente iria arrepender-me, mas não por agora, não hoje. Estou tentada a fazê-lo... Oh 27, remember me, remember you.

sábado, 20 de novembro de 2010

eras.

Doi-me a cabeça. Sinto-me cansada. Farta de estudar. Farta de tudo e de nada. Penso e repenso em ti várias vezes ao dia. Quando olho para ti sinto que já não te conheço, mudas a olhos vistos. cada vez mais rápido. Tenho saudades tuas, muitas. Mas já me habituei a tua não presença. Á tua falta constante. Oh 27, se tu soubesses as milhentas coisas que tenho para te contar. Preciso do teu abraço. Lembro-me várias vezes de uma certa conversa que tivemos. Disse-te "Daqui a um ano vais embora, falta tão pouco tempo" e tu disses-te "um ano dá para muita coisa" e tu sabes o quanto eu sou pessimista mas certa e disse "não, um ano não dá para nada." e de facto tinha razão. Um ano não dá para nada principalmente quando estamos chateados, principalmente quando não falamos, principalmente quando passo por ti e tenho que finjir que nem o teu nome sei, quando, só me apetece abraçar-te, falar contigo, reviver estes 3 anos. Tenho tantas memórias, e estas, são as únicas a que me posso agarrar. Porque tu escapaste-me por entre os dedos, foste, vais mas estas, ninguém me as pode tirar. São minhas, são tuas, acima de tudo são NOSSAS. 27...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Qual Justin Bieber qual quê.

querer.

Já pensaram como seria fácil se tivessemos tudo aquilo que desejamos? Já pensaram como seria bom? Bem, eu aquero aquele carro, estalava os dedos e tinha. Eu quero ser mais bonita, estavala os dedos e era. Eu quero, eu quero, eu quero... o ser humano vive muito á base do quase, vive muito á base do querer. Hoje na farmácia, debati-me com uma conversa deveras interessante. Era bom que não existisse dinheiro, assim não havia a ganância, a ambição. Mas eramos movidos pelo quê? Se o dinheiro não existisse, ninguém tinha vontade de trabalhar, ninguém tinha vontade de lutar por si, ninguém tinha vontade de nada. Mas como ele existe, toda a gente o quer, isso é um portal para a liberdade, um portal para uma vida melhor, um portal para a dita "felicidade". Sempre sonhei em ser médica, endocronologista, oncologista, pediatria ou cirurgia. Não sei ainda qual, mas gostava, mas quero ser, e para isso vou ter que trabalhar, dar tudo por tudo e fazê-lo por mim. Única e exclusivamente por mim. Não o quero ser pelos mostivos que se pensam ser os mais obvios, não quero viver na ganancia. Sentirme-ei reconfortada se as pessoas não morrerem no meu bloco operatório, se ao fim de muita quimioterapia se consiga ver a luz, com o sorriso de uma criança, sim, o sorriso de uma criança. Sei que isso não paga as contas, mas e daí? Pelo menos sentirme-ei realizada, orgulhosa de mim mesma e isso, isso vale todo o dinheiro do Mundo. Não se deixem mover pela ambição, há coisas que contam mais, como os valores, a fé e a esperança. E no futuro é a única estrela que nos resta... a esperança.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

correria infernal.

Correria infernal, é que não tem outro nome possível ou imaginário! 27, hoje recebi o teste de matemática e fiquei irrevogavelmente chateada! estudei para um 5 e inevitávelmente tive 4! um misero 85%!  Não gostei, não gostei mesmo nada. Como é possível 2 pequenissimas perguntas valerem 7,5%? Enfim, Sr. Machado está marcado! Tenho-o dito!
Oh 27, cala-te! Sei bem o que dirias se enventualmente te tivesse contado: "Um 4 não te chega? Deixa de ser prefeccionista, a média só conta para o ano!". Boa, a média pode só contar para o ano, mas e se não levar bases como vai ser? Vou-me ver as aranhas como tu? Não quero. Viste no que deu por pensares que ia ser tão fácil, tão básico. Para além deste pequeno promenor o dia foi infernal. Uma correria e para melhorar estou a constipar-me novamente, é a segunda gripe que apanho desde que o Outono começou e não foi assim a tanto tempo. Tive aulas das 8.20 ás 8 da noite! E para melhorar não tenho dormido nada ultimamente, não por não ter sono que as minhas olheiras têm quase 2m, a minha mãe diz que ando demasiado preocupada. São as aulas, os testes, as faltas, enfim, o "high school drama" de sempre! Quase nem tenho tido tempo para pensar em ti. O que é bom, acho eu. Quer dizer, é bom. É muito bom! em parte... ó 27, ó meu lindo 27...!

sábado, 30 de outubro de 2010

não dá, porra pára!

Bem, parece que dizer adeus não dá com nada. volto sempre á estaca zero. quero seguir em frente. tenho que seguir em frente. mas sempre que te vejo penso: "valerá mesmo a pena seguir em frente?" e a resposta bem... eu sei qual é: "sim, vale mesmo a pena seguir em frente! e fazer algo por mim só desta vez". mas custa-me tornar-te num ponto final. mas também custa que ainda doas tanto, também me custa não te ter e também me custa precisar e não ser a tua voz que chamo. Deixaste-me na corda bamba e fos-te embora. fiquei sem rede. e agora ? como é que saio daqui ? já estou aqui a tempo suficiente para perceber que não vens. Cá de cima vejo as coisas tal e qual como elas são, e percebo que sempre me proteges-te. fazias-me ver o mundo ás cores. Iludias-me. Ás vezes olho para ti e questiono: "conheço-te?" e com um golpe implacável sorris e percebo: "sim. conheço-te. mas por favor sai de dentro de mim! deixa de me correr nas veias." Preciso de um escadote para sair daqui.

sábado, 16 de outubro de 2010

adeus.

Não me têm apetecido escrever. As palavras já foram todas gastas. É triste escrever com um vazio, não sai nada. Nada parece ter sentido, nada parece valer a pena ser proferido. Decidi parar de escrever para ti. Vou seguir em frente. Não quero ouvir mais o teu nome. Não quero ver mais a tua cara em mim. Não quero saber de cor os teus lugares, os teus medos, os teus devaneios, os teus segredos. Não quero conhecer o teu sorriso. Não quero saber o sabor dos teu lábios. Não quero mais o reflexo dos teus olhos. Já esqueci as 3 tonalidades do teu cabelo. Já não sei o teu número de ténis. Já não escolho roupa para ti. Já não sei o teu número de cor. Já não uso os teus pertences. Já não durmo com duas almofadas, uma delas ficou demasiado fria com a tua ausência. Já não és nada para mim. E apesar de isto ser tudo mentira vai passar a ser verdade. Quero um novo rumo. Um novo hoje. Um novo amanhã. Um novo ser. 27 foi 27, acabou.

sábado, 9 de outubro de 2010

são meus, até prova em contrário!

As minhas origens. Sim, eu nunca me esqueço de onde venho, o que era, o que sou e o que me fez mudar. Nunca me esqueço do que me dá andamento, nunca me esqueço da melhor coisa que tenho. Os meus meninos. Foram os primeiros a confiar em mim, os primeiros a dar-me a mão, os primeiros a fazer de mim o que sou hoje. Sem eles? Não sabia de certeza o que era a amizade. Eles são os MELHORES de SEMPRE, são a minha vida, com todas as letras. Devo-lhes tanto. Gosto deles de maneiras diferentes. E nunca me posso esquecer de tudo o que passamos. Venha quem vier nunca ninguém vai destruir aquilo que temos. Nunca vos vou abandonar, eu prometo. Nunca vos vou deixar cair, eu prometo. E NUNCA VOU SAIR DA VOSSA VIDA, QUER VOCÊS QUEIRAM QUER NÃO! Dou tudo por vocês, faço o que for preciso para vos ver sorrir e juro que sem vocês eu não sou NADA! Não sei o que dizer mais, quando é para falar de vocês as palavras nunca são suficientes :| 1 coisa que resume tudo isto: AMO-VOS ATÉ AO FIM DOS MEUS DIAS!

Mixel.

Fabian.

Zequinha.

CarlosSousa.

FranciscoPereira.

PedroMonteiro.

RuiPedro.

SE PODIA VIVER SEM ELES? NÃO! E TAMBÉM NÃO ERA A MESMA COISA! COM ELES TUDO SEM ELES NADA!

desculpa ainda te chamar de amor.

Desculpa ainda te chamar de amor.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

lembrei-me.

não te importes!

Hoje parei para reflecir nesta frase: "É difícil relembrar o que era eu sem ti, não quero, nem vou apagar, a chama que eu acendi". Ás vezes penso se era melhor ter-me mantido calada e não te ter dito o que sentia. Mas fizeste-me prometer que ia ser SEMPRE sincera contigo, e foi o que fiz, até hoje, desde os primordios da nossa existência. O que era eu sem ti? Bem, era a Ana, a mesma Ana, mas muito mais triste, muito menos decidida, muito menos fogosa, muito menos apaixonada. Fizeste-me mudar a todos os níveis. Gostava realmente de saber se alguma vez mudas-te por mim, se alguma vez sentis-te saudades. Sabes? Hoje não me apetece escrever. É triste, eu sei. Mas estou farta de gastar palavras contigo, palavras que não vais ler, porque não te dás ao trabalho, como sempre. 27, vai ser sempre 27...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

hoje acordei virada para este lado.

futuro.

27, com este blog não tenho intenções de te mostrar que ainda choro por ti, que ainda sofro por ti. Não, a intenção não é essa. Não quero que penses que foste uma coisa má na minha vida quando na verdade foste a razão dela. Pelo menos a razão de ela ser o que é hoje. De ter o significado que têm hoje. Tem dias em que fico pretrificada no teu ser, fico completamente vidrada em ti. Tens o sorriso mais perfeito de todos, adoro a cor da tua pele, as 3 tonalidades diferentes no teu cabelo, as tuas covinhas, os teus lábios perfeitamente esculpidos. Lembro-me de te ter dito que o teu sorriso era capaz de iluminar uma cidade inteira. E é verdade, e também é capaz de derreter un glaciar, também sei isso. Aliás não há nada sobre ti que eu não saiba. Podes testar, á vontade. Ás vezes apetece-me revoltar-me contra ti e dizert-te tudo aquilo que tenho entalado, mas isso não me trás boas recordações. Porque foi a pála das verdades que ficamos 7 meses chateados... e não quero voltar a isso. Só de pensar que te posso magoar, fico chateada comigo mesma. Gostava de ter sobre ti o poder que tu tens sobre mim. Gostava de ser mágica como tu. Sabes? Oh, tu não sabes! Não imaginas sequer! Não imaginas o significado que tens para mim, não imaginas o que aprendi contigo. Queres que te diga? Oh... não queres? :( pronto, mas eu digo na mesma, prometo ser breve. Prometo. , não te vou dizer palavras bonitas, nem complicadas, pois essas tu vais aprender ao longo da vida, perto ou longe de mim, a vida vai proporcionar-te momentos de alegria e desespero e é aí que tu vais aprender, vais acordar, porque a vida é azul, quando nos dá jeito pensar assim, mas é negra, sempre que nos deparamos com a realidade e tu tanto quanto sabes que isso é verdade. Eu não te vou cantar canções de embalar porque eu não sirvo para isso e além do mais tu já és crescido, já pensas por ti, crias as tuas próprias conclusões, e sabes dizer as coisas certas no momento exacto. Não te vou contar histórias de amor sem fim porque tu um dia aprendeste e agora ensinas-me a amar, e tudo tem um fim, tudo cai e tudo se quebra, quando não cai, tropeça e tropeçar não é cair, tu ensinas-me a ter visões diferentes da vida. Já tropecei e desequilibrei mas tu estas cá para que eu não caía no chão nem me magoe, tu acolhes-me sempre que preciso, quero os estar nos teus braços. Foram várias as vezes em que me fizeste pensar se eu estava assim tão correcta como julgava, abres-me os olhos se preciso, mas acima de tudo eu quero-te comigo. Confiaste em mim e deste-me valor, fazes-me ter saudades, ensinas-me que viver, não é um destino traçado, mas sim, um privilégio consagrado dentro dum juízo correcto de valores. Aprendi contigo que às vezes o que é verdade passa a ser menos verdade e a mentira passa a ser vista duma forma diferente. Ensinas-me a ser eu, a ser vadia do meu pensar e não importa o que os outros digam ou pensam, que a vida é só uma, ensinas-me a ser corajosa visto que a vida é feita de amor e que o homem foi criado para amar, para eu não olhar para trás, porque os últimos dias, não tardaram a chegar. As coisas não foram ditas desta maneira, nem expressadas desta forma, mas é esta a lição de vida que me das, é esta a filosofia que me transmitistes, com a tua naturalidade. Fazes-me acreditar que consigo, contigo eu solto sorrisos de pura alegria, crio contigo fortes laços de uma grande e ETERNA amizade. Aprendo a dar valor às coisas mais insignificantes, ao gestos mais simples, e a momentos desinteressantes, que para mim agora são tudo. Acima de tudo isto ensinas-me a sonhar acordada, a voar com os pés na terra, ensinas-me a gritar quando eu já não tinha voz, fazes-me sorrir quando a vontade é nula, aprendo que o passado agora é apenas saudade e que o presente contigo é vontade, é viver com cada coisa a seu tempo. “Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias nos empurram para o abismo”.
E quem sabe se não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar? OBRIGADA. 27.

Estes somo nós daqui a 60 anos!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

não liga não.

Anselmo Ralph - NaoSouNinguemSemti "tu miúda fazes tudo para me proteger.. quando choro choras comigo ... sem tu eu não sou ninguém" $: lembra-te disto sempre.

ainda?

Apetece-me escrever para ti. A esta hora da noite fico mais vunerável. A esta hora da noite apetecia-me ligas-te e perguntar "Então como foi o teu dia?", apesar de só falarmos meia hora contavas mais do que se falasses 2 ou 3. Normalmente costumavas deitar-te as 00:30, mas mesmo assim sempre que me lembrava ligava-te para desejar as boas noites e dizer que gostava muito de ti. Podes achar ridiculo mas as vezes ligo-te e rezo para que nao atendas so para ouvir a tua voz no atendedor de chamadas. Sinto mesmo a falta dela. Sinto a falta de tudo em ti e tu me faz lembrar de ti. Vejo em mim o teu reflexo e as marcas que deixas-te. Sem ti sinto-me suja, contigo sinto-me completa. Gostava que me deixasses gostar de ti, mas tu não gostas nem queres que eu goste de ti, mas não há nada que possas fazer em relação a isso. Escrevo para ti porque consigo expressar tudo aquilo que te quero dizes apesar de não saber bem por onde começar. Eu nasci para te amar $: Preciso tanto mas tanto de ti, tu não imaginas as saudades que tenho tuas. Tu para mim és confuso, percebo e não percebo o que vai dentro de ti, és complicado, um verdadeiro labirinto. Nunca comprei o teu amor, nunca te tratei mal nem te tentei pisar ou rebaixar, importava-me contigo e deixava que te apoderasses de mim literalmente... mas mesmo assim não foi o suficiente para te ter. Para te prender a mim. Cofessa-me: ainda te lembras de mim? $: 27.

stickwiu

The Pussycat Dolls - Stickwitu ft. Avant

classic.

  Fotografia da Classis Party (Lista Z).  Estou em dívida para com vocês, ontem não tive tempo de postar por isso hoje, vou publicar os dois.


Ontem estavas irrevogavelmente atraente. Não desviei o olhar de ti. Devia ser um daqueles dias em que mais te amei. Enquanto admirava as tuas feições perfeitas ia pensado... é verdade que só se ama uma vez? Sabes, eu acho que o nosso coração ama mais do que uma vez, existe várias formas de amor, tu amas os teus pais, os teus amigos... pode não ser aquele amor fogoso mas é amor na mesma. Mas a nossa cabeça, o nosso cérebro esse apenas ama uma vez. O meu subconsiente desperta cada vez mais desejos em relação a ti, não para de pensar em ti. A tua imagem, os teus traços são perfeitamente nítidos cá dentro. Estive a pensar no futuro, acho que ser para sempre, tu não achas? Apesar de tudo ainda te amo, ainda me lembro da primeira vez que te vi, com os teus 14 anos, com aquela camisola do Benfica cheia de lama, o cabelo lambido e com a cara coberta de borbulhas e mesmo assim eu comecei a gostar de ti. Achava-te piada. Tentei a todo o custo aproximar-me de ti e sem mais nem menos ficamos amigos, correcção, melhores amigos. Orgulho-me de ter entrado na tua vida dessa forma. Orgulho-me de tudo o que fiz por ti e orgulho-me por te amar da forma que amo. Porque se algum dia te perguntarem "Sabes o que é o amor?" vais sempre poder dizer "Bate-me a porta todos os dias.". Gostava de te proporcionar momentos únicos, as nossas conversas eram do melhor, é verdade que conseguiamos falar por "códigos", tu percebias-me. Percebias os meus amuos, os meus sorrisos, os meus olhares.. conhecias-me de cor. Sabias de cor cada lugar meu, atado a ti, a cada lugar teu. Quero continuar a ser o teu porto de abrigo como sempre fui, quero continuar a ser a tua alma gémea. Amo-te, 27.

domingo, 3 de outubro de 2010

free fallin.

John Mayer - Free Fallin'. É linda não é? também acho. ;)

divagar.

Hoje acordei as 5.35 da manhã não sei porque razão não conseguia dormir, então fiquei acordada perdida em pensamentos a divagar... Seguir em frente. É o que me dizias para fazer "Ana, deixa-te levar pela inércia." e eu contestava "Não posso." "Não queres." "Não é isso, não consigo." Mas é que não consigo mesmo. Estou a tentar, juro que estou, por mim por ti, estou a tentar ó. Mas até o mais infinito caminho me leva a ti, é complicado tu não percebes mas é. Pensando bem, é complicado porquê? Talvez porque, quer dizer, não é talvez é certo. É complicado porque eu sei, dentro de mim, pressinto, que isto ainda precisas de mim e eu ainda preciso de ti. A única coisa que ainda nos liga, é nem mais nem menos: a Confiança. Sim, a confiança. Nunca a traímos, promessas são promessas. Se precisasse de desabafar era contigo que o fazia. Sabes de cor todos os meus segredos, como tu dizias "A tua cabeça é um Mundo, deixa-me perder-me nela." e eu perguntava "porquê? porque te queres perder na minha cabeça?" e tu não podias dar resposta mais clara e sincera "não é na tua cabeça, é em ti." e eu deixei-te perderes-te em mim, durante todo este tempo, deixei. Gostava de ter a tua força e audácia para seguir em frente sem pensar nas consequências, atiravas-te de cabeça para tudo, arranjavas sempre solução para tudo, seguias sempre em frente e quando não o conseguias fazer pelo teu próprio pé esperavas para ouvir a minha opinião. Pedias-me sempre opinião de tudo desde "O que visto hoje á noite?" até "Preciso de ti, não sei mesmo o que fazer.". Ora, vamos lá ver, quantos amores e desamores te aturei até hoje? Que me lembre, foram 7. Quantas lágrimas te sequei? Quantos sorrisos te arranquei? E quantas palavras de conforto e de força gastei contigo? Percebes agora porque não consigo seguir em frente? Percebes? Tu tens um pedaço de mim em ti, e eu ainda tenho um pedaço de ti em mim. Quando me vejo ao espelho, vejo traços de ti, vejo-te no reflexo dos meus olhos, e como se costuma dizer os olhos são o espelho da alma, tu és a minha alma, de certa forma se me pedirem para me definir tenho que referir o teu nome, porque se tu não existisses, quem era eu? É complicado pensar nisso, não quero sequer pensar na possível ideia de tu nunca teres existido. Por agora, vou continuar assim. Não me vou despir de ti. Corres-me nas veias. Adormeci. 27 é 27.

sábado, 2 de outubro de 2010

dou-te nada.



Expensive Soul - Utopia - 6 - Dou-te nada. Hoje estou virada para esta música. (:

família!

 BFFL, um mundo a parte, uma lição de vida.
Apesar de nestes últimos dias ter andado distante não quer dizer que não goste de vocês e que não me preocupe com vocês.. Para mim, as Befefas foi a melhor coisa que aconteceu até hoje. Já tivemos de tudo, discussões, lágrimas, abraços quentes, beijos, sorrisos... com vocês partilho uma vida. Vocês, melhor do que ninguém sabem como eu sou, conhecem-me como ninguém conhece e para todas vocês sou um livro aberto. Podia fazer uma descrição completa de cada uma de vocês mas as palavras não chegam para dizer o quanto vocês são GRANDES, o quanto vocês são PERFEITAS. Sim, porque apesar de todos os defeitos aos meus olhos vocês são perfeitas. Quantas vezes estamos deprimidos, tristes e sem rumo na nossas vidas? muitas... e quantas vezes pensamos que esta fase nunca mais passa? também muitas... quando isso acontece eu tenho sempre onze estrelinhas a tomar conta de mim, e agradeço-lhes pelo que são e pelo que me fazem ser. Sem elas não era nada daquilo que sou eu, se caio, elas levantam-me, se estou triste elas animam-me mas não é isso que as torna tão importantes para mim, o que de facto as torna importantes é o facto de serem quem são. Todas diferentes e ao mesmo tempo todas iguais. Não tenho uma melhor amiga, tenho onze melhores amigas. Não tenho uma irmã, tenho onze irmãs. Não tenho uma vida entre mãos, tenho onze vidas. Cada pedaço que sou, pertence-lhes.  Esta foto que postei é a que se encontra na minha mesinha de cabeceira, todos os dias quando acordo olho para ela e só passa uma coisa pela cabeça "Hoje vai ser um bom dia.", Só o facto de estar com elas torna tudo diferente. Se vocês estivessem com uma corda ao pescoço e o Mundo todo sobre as costas e passassem uma tarde com elas esqueciam todos os problemas, é impossível não rir com elas, é impossível não esboçares um sorriso sincero com elas. Quando estou com as minhas irmãs, so penso "é aqui que eu pertenço, é aqui que eu quero estar." São uma vida, são a minha vida. São o meu tudo. Com elas aprendi as lições mais importantes: errar, desiludir, iludir, confiar, arriscar, confundir, duvidar, acertar, escolher, estar, acertar e a parecer, mas acima de tudo aprendi a amar e a ser eu mesma. Sei que o Mundo não é um conto de fadas, e que não existe o bem nem o mal como nos filmes e novelas, o mundo e muito mais para alem disso onde existe maldade, sofrimento, alegrias, e pessoas que valem a pena, outras parecem ser boas e verdadeiras mas não passam de umas falsas e gananciosas, mas nem todas as pessoas são assim eu sei que estou rodeada por muita coisa mas encontrei pessoas que pensaria ser difícil de encontrar, e nelas encontrei-vos, as únicas por que vale apena sofrer, arriscar, lutar e amar. Nunca, mas nunca vos quero perder. Posso não demonstrar mas vocês são o meu MUNDO vocês são tudo aquilo que eu quero para sempre mas para sempre mesmo. E peço desculpa pela ausência, não era minha intenção desiludir-vos nem afastar-me de vocês. Esta é a melhor forma que arranjei para me redimir. Amo-vos irmãs «3 não sei mais o que dizer. Fiquei sem palavras.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

há dias...

Sabes? Há dias em que tenho recaídas só pensar em ti, há dias em que te desejo mais do que outros. A pouco mais de meia hora, estava a lembrar-me da noite h, da nossa noite. E sem dar conta estava lavada em lágrimas só de pensar em ti. Juro que o que mais queria era não pensar em ti, era não deixar que me consumas desta forma mas... não dá simplesmente não dá. Repara, já se passou um ano que nos chateamos, já se passou um ano que pouco (ou nada) falamos, desperdiçamos uma vida num nada em vez de aproveitar-mos. Para o ano não te vou ter, são caminhos diferentes que vamos ter que seguir, são rumos. Tu vais para a universidade e eu vou ficar aqui a seguir com a minha vida, a escrever e a traçar o meu caminho. Um dia eu sei que o destino nos vai juntar. Porque eu nunca amei ninguém como te amo a ti, e apesar de o saberes é como se não o soubesses ou como se não o quisesses saber. Sinto a tua falta, repito, sinto a tua falta. Não gosto de ti por tu seres quem és, eu gosto de ti pelo que me fazias ser quando estava contigo. Sempre fomos muito proximos, e apesar do teu jeito tosco para falar de sentimentos eu sabia que gostavas de mim e que te importavas comigo. Contigo aprendi a amar. Sabes, amar é difícil, nunca sabes se estas a tomar a atitude certa ou a errada, mesmo que conheças bem essa pessoa, amar é não querer magoar, é perdoar, é entrar na vida dessa pessoa e partilhar a tua vida com ela, amar é ser feliz, mas dentro disso, ainda é mais importante é saber manter a felicidade dessa pessoa sempre. Amar é não desistir mesmo que se esteja sempre a fracassar, é querer essa pessoa acima da distância, é saber que estamos lá e que é recíproco, é discutir, e crescer, é viver e aprender a viver ainda melhor e mais com a pessoa que temos ao nosso lado, é deixar de viver em função de mensagens, de palavras bonitas, e acabar por viver em função da outra pessoa, e das atitudes que tem perante nós. É saber cuidar dessa pessoa como se tratasse de algo muito valioso, é saber que essa pessoa é o causador/ causadora das nossas insónias, do bater forte do nosso coração, e das borboletas na nossa barriga. É quereres estar sempre com essa pessoa, e quando não estas fisicamente com ela, estas no pensamento, é ires para a porta dela, esperares só para a ver, é andares kms para sentires te feliz, é tudo e é nada. Não é depender, é entregarmo-nos, é sentirmo-nos livres e capazes de tudo, de orgulhar, de chorar, de vencer, é ter mil sentimentos e nunca os conseguir descrever. Isto é o que eu sinto por ti de uma forma muito resumida. Eu quero-te, eu juro que só te quero a ti e é para sempre meu amor, é para sempre. 27, amo-te.

a Aia.

Hoje li uma narrativa. Uma narrativa que me deixou a pensar. "A Aia". A Aia era uma escrava, uma serva. Mas tal como todas as mulheres era mãe, era mãe de um escravozinho e era a ama do seu principezinho, futuro rei do seu reino. Porém o principezinho era praticamente orfão. Ao partir para terras distantes, o rei sofreu uma guerra e morreu, deixando um reino rico e próspero, mas desprotegido. A segurança do reino, a vida do principezinho encontra-se ameaçada por causa do seu tio, irmão bastardo do rei, sedento de ganancia e ambição. Entre o principezinho e o escravozinho não havia qualquer semelhança porém a Aia demonstrava sentimentos absolutamente identicos sobre ambos. Certa noite, a Aia ao pressentir o perigo e sem hesitar salvou o principezinho, colocando a vida do seu filho em perigo. Trocou ambos os bebés dos seus respectivos berços, e num abraçado desajeitado entre soluços e lagrimas a Aia despediu-se do seu filho. Entraram de rompante na sala onde se situavam os berços e sem dó nem piedade raptaram o pequeno escravozinho que todos pensavam que era o principe. O bastardo e a sua horda foram derrotados e ao matarem o bastardo mataram também o pequeno escravozinho que estava nos seus braços. As novas depressa se ouviram no castelo e a rainha chorava desolada a suposta morte do seu filho, foi então que a Aia destapou do pobre berço de verga uma crinça, umm bebé loiro, de olhos azuis e muitisso frágil que tinha ficado alheio a tudo o que tinha sucedido perdido nos seus sonhos pronfundos que acabara de acordar. Era o principezinho sã e salvo. A rainha sem precisar de meias-palavras percebeu logo sucedido, chamando a serva irmã do seu coração, reconheu a sua lealdade e decidiu recompensá-la. Numa marcha silenciosa e respeitosa a rainha e toda a corte se dirigiu para a sala do tesouro. Assim que entraram na sala dos tesouros a Aia olhou para o céu e pensou que aquela hora o seu filhinho teria acordado a procura de um peito para saciar a sua fome, sentia-se vazia e consumida por dentro. De todos os tesouros do reino, coleccionados por cem reis, a Aia escolheu um punhal e suicidou-se, porque cumpriu a sua tarefa terrena e ia dar de mamar ao seu filho. A Aia acreditava na vida eterna. Li isto e reflecti. Sabes, nunca pensei muito na morte. Mas acho que morrer na vez de alguém que amamos é a melhor forma de partir. Gostava de poder afirmar que daria a minha vida por ti. Mas depois de tudo sei que não sou capaz. já fiz demasiado por ti. Desisti de ti não por ser o que eu queria o que eu desejava mas sim por fazer aquilo que tinha de ser feito. Contudo, passo a vida a sonhar acordada contigo. Desde que não te tenho a minha vida deu uma volta de 180º, sinto-me suja por dentro o seja lá o que isso for... não me sinto eu. Sei que metade do que eu era se perdeu quando te perdi. E quero encontrar-me de novo. Peço a Deus, para que o futuro nos dê uma nova oportunidade. Errei, mas peço desculpa por isso. Mas se eu errei foi porque tu erras-te primeiro. Se eu fiz mal foi porque tu fizes-te mal primeiro. Se eu fui fria foi porque tu foste frio primeiro. Nesta ou na outra vida eu sei que ainda nos vamos encontrar e vamos encontrar a luz lado a lado porque sem ti nada faz sentido, nada têm significado. 27 é 27 porque 27 é 27 @

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

és único e o único.

 Shania Twain - You're Still The One

27 é 27, eu sou tu e tu eras eu.

Nunca pensei vir a conseguir ultrupassar isto, simplesmente acho inacreditável, juro. Sabes? Não, desculpa, não sabes. Hoje posso dizer que já não me corres nas veias, que já não te sinto em mim, que já não me pertences. Não imaginas mesmo o quanto eu gostava de ti, o quanto eu chorei por ti o quanto ansiava o teu toque, os teus abraços os teus beijos. Só o facto de seres meu melhor amigo era recompensador, hoje nem isso. Sempre que penso no que fomos, acho estranho, inacreditavelmente estranho. Sabes, eu não me via sem ti, eu sabia que por mais que erra-se que tu lá estavas, que nunca me ias deixar cair, eras o meu trapézio quando estava na corda bamba, eras o meu chão e agarravas-me sempre quando caia na tentação. Livraste-me de maus vicios, deste-me um novo rumo, defenimos juntos novos horizontes. Lembro-me de passar horas contigo ao telemóvel, posso afirmar que sei de cor a tua voz. Sempre que penso em escrever, escrevo para ti, porque só assim as palavras parecem ter sentido suficiente para serem proferidas. Eu amo-te, já te disse mas volto a dizer, eu não consigo ficar longe de ti. Não consigo. Fiz mais por ti do que fiz por mim a vida toda. Não sei porque, mas sempre te devi isso. Quando comecei a escrever o texto queria afirmar que já não te tenho em mim, que consegui não te ter em mim, mas afinal tenho-te... e não sei porque este sentimento é desconfortante. O que mais quero é passar por ti e não ser uma estranha e que me digas uma coisa simples como um "Olá!" mas um Olá como aqueles que só tu sabes dizer, um Olá quente, um Olá que é proferido com os olhos e com um sorriso não aquele "Bom dia" ou "Boa noite" que limitas a dizer só para dar as boas horas... ou então nem dizes nada :x sabes do que tenho mais saudades em ti? Do teu abraço, do teu sorriso e do teu jeito tosco para falar de sentimentos... será que te esqueces-te do que fomos? do que somos? e do que seremos? Fico por aqui, 27.