sábado, 30 de outubro de 2010

não dá, porra pára!

Bem, parece que dizer adeus não dá com nada. volto sempre á estaca zero. quero seguir em frente. tenho que seguir em frente. mas sempre que te vejo penso: "valerá mesmo a pena seguir em frente?" e a resposta bem... eu sei qual é: "sim, vale mesmo a pena seguir em frente! e fazer algo por mim só desta vez". mas custa-me tornar-te num ponto final. mas também custa que ainda doas tanto, também me custa não te ter e também me custa precisar e não ser a tua voz que chamo. Deixaste-me na corda bamba e fos-te embora. fiquei sem rede. e agora ? como é que saio daqui ? já estou aqui a tempo suficiente para perceber que não vens. Cá de cima vejo as coisas tal e qual como elas são, e percebo que sempre me proteges-te. fazias-me ver o mundo ás cores. Iludias-me. Ás vezes olho para ti e questiono: "conheço-te?" e com um golpe implacável sorris e percebo: "sim. conheço-te. mas por favor sai de dentro de mim! deixa de me correr nas veias." Preciso de um escadote para sair daqui.

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