domingo, 9 de janeiro de 2011

over.

Já vi separações começarem por bem menos.
Já vi histórias de amor acabarem do nada.
Começarem do zero.
Quando decidimos viver em conjunto com alguém, decidimos de certa forma começar uma vida nova.
Pensamos que é para sempre, mas nada dura para sempre. nada.
Instala-se a estabilidade, borboletas no estomago, acordar com a pessoa, deitar com a pessoa.
Entregamo-nos.
Passam os anos começam as mudanças, já nos habituamos tanto ao outro que é como se vivessemos de novo sozinhos, como se fossemos um só.
Um dia, o um só, separa-se e fica uma metade triste e outra metade que destruiu tudo.
A metade que deu cabo de tudo julga-se dona da razão e que a sua palavra é mandamento. Não é assim. Não se tolera isso. Depois vem a outra metade triste, que mente para não por a metade que destruiu tudo ainda mais em brasa, que faz tudo para a ver feliz, mas essa metade não percebe não percebe nada.
E no fim.... PUF! acabou.
Divorcio minha gente é a isso que me refiro.
Não é justo, nunca ninguém disse que era.
E o porquê?
É raro o porque verdadeiramente consumado. Apenas lhes apeteceu.
No meio disto tudo fica um pequenino ponto de interrogação que não percebe nada, que ninguém ouve e que todos julgam que seja um punhal, mas não é. É uma pena que parte. Neste momento a pena vergou está presa por um pequeno fio, em breve parte também. A pena ponto de interrogação sente-se cada vez mais pequena. pequena, pequena e em brave vai... PUFF! sumiu.

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