quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

11!

Como é óbvio não consegui dormir, pelo menos por enquanto. Levantei-me várias vezes e ligava e desligava o computador, estive nisto durante uns minutos. Até que desisti; Desde ontem algo mudou em mim, em relação a ti, a nós. É evidente que estou cheia de dúvidas, ainda. Não sei nada de ti e admito que é constrangedor, tenho tantas saudades tuas que quando te falo, nunca digo nada em concreto e é natural que achas que estarei a desprezar-te, ou porque deixo de te responder, ou porque não respondo as tuas próprias perguntas. É inaceitável a saudade que eu sinto e não quero sentir. Tenho a consciência que neste momento não sabes o que é melhor para ti, como não sabes o que pensar ao certo. Hoje é dia 27 sabes? Como poderias não o saber não é? Toda a gente olha para a data do telemóvel, a não ser que não saibas a quantas andas o que ultimamente me parece ser a coisa mais obvia.
11 meses. O quê? Ouvis-te bem, 11 meses. 11 tristes e eternos meses, e em breve 1 ano. Agora pensa nos erros que cometes-te á um ano atrás. Pensa a sério. Valeu a pena o colapso total? Acho que não, pelo menos no meu ponto de vista não. Tu para mim és de uma forma muito resumida: E P I F A N I A! Sim, uma Epifania. Não acredito que não saibas o que é, Epifania bem é... és tu! É como se finalmente encontra-se a última peça do quebra-cabeças e agora conseguisse ver a imagem completa. Quer dizer à 11 meses que a imagem não é muito nítida, mas dia 27 de Fevereiro de 2010, tornou-se perfeitamente visível. Gostava de te poder dizer que és parte do passado, a verdade é que sempre que tento mentalizar isso volto aqui à estaca zero. Volto a ti. Tem-se tornado impossível olhar para ti, odeio penetras. Juro, sempre que tento... TAU TAU TAU! Não dá pronto... que se deixe disso. Adoro percorrer-te cm a cm com o olhar, adoro devorar-te desta forma. És algo surreal. Nunca tive medo de nada, basta saber que consigo respirar. Mas de repente tudo mudou, percebi que sou pequena de mais (no sentido literal) e o Mundo grande de mais. Sempre me considerei incapaz ao pé de ti. Talvez porque sempre te vi como algo divino, sempre te idolatrei e provavelmente se tivéssemos uma segunda oportunidade continuaria a idolatrar-te mais, mais e mais. É o efeito que provocas em mim. Tens qualquer coisa. O meu coração já está perfeitamente suturado, não o consegues saquear mais. Mas o meu subconsciente continua a ansiar por ti, a chamar por ti com mais intensidade e nestes dias... não o consigo calar. Mas vamos pela lógica? Tu fazes-me
 sofrer, dizes-me coisas que eu não devo ouvir, tratas-me mal, andas sempre há nora, andas ai que nem vagabundo onde só queres festas e saídas há noite, e será que quero alguém assim do meu lado? Quero, se esse alguém fores tu. Há pouco tempo antes de vir aqui escrever estive a reler todos os textos que anteriormente me tenhas escrito, e perguntei-me a mim mesma o porque de me estar a magoar desta maneira, o porque de fazer estas escolhas se estou a magoar-te a ti e ainda mais a mim, de certa forma sei que me vou arrepender de tudo o que te tenho dito e feito, ou então das poucas vezes que te falo, mas não consigo. É certo que achas que estou bem, que encaro isto sem qualquer problema eu sei disso, mas não te enganes a ti desta maneira, se para ti esta a ser difícil para mim esta a ser ainda mais complicado, se não consigo sorrir, foi por todas as vezes que me fechaste os sorrisos, e não penses que de algum modo te estou a fazer isto porque tu o fizeste, mas é só porque não me posso magoar mais. Eu continuo a crer-te de todas as maneiras possíveis, continuo a pensar em ti de todas as formas imaginárias, a não dar valor a esta distância que hoje continua a não ter fim, a culpar os teus medos juntamente com os meus que se torna devastador, quando me deparo com esta saudade de tudo o que já fizemos. De todos os planos, de todas as promessas e não eu não estou a falhar á minha promessa, eu tentei mais do que tudo, cumprir cada uma, e aquelas que não foram cumpridas foi porque fui embora, e não posso nem quero algo que seja apenas meu. Desculpa.  Mas não posso nem quero continuar mais com isso, tu seguis-te com a tua vida e eu vou ter que fazer o mesmo, a bem ou a mal. Foram 3 anos e acredita que por mim era a vida toda. Amo-te. 27.

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